Drama Após Dilúvio: EUA Chegam à Final da Copa Ouro Contra o Brasil

Os Estados Unidos venceram o Canadá por 3 a 1 nos pênaltis, após o empate de 2 a 2 na semifinal da Copa Ouro Feminina da CONCACAF, que terminou na prorrogação, garantindo sua vaga na final da competição, onde enfrentarão o Brasil.

A goleira dos EUA, Alyssa Naeher, passou de vilã a heroína em minutos, após conceder um pênalti no último minuto da prorrogação, mas então defendeu três cobranças na disputa de pênaltis.

O final dramático veio ao término de um jogo disputado em condições quase caricatas nos primeiros 45 minutos.

O Brasil venceu confortavelmente o México por 3 a 0 na semifinal anterior, em San Diego, antes de um dilúvio colocar em dúvida o confronto entre EUA e Canadá.

Grandes poças de água se formaram no campo do Snapdragon Stadium e, uma vez iniciado o jogo, era quase impossível praticar futebol normalmente naquela superfície.

Com a bola parando na água e os jogadores deslizando, a árbitra mexicana Katia Garcia foi até a lateral para discutir com os oficiais, mas o jogo continuou em condições de monção.

Quando o primeiro gol saiu, as condições tiveram uma grande influência nele – o recuo mal aconselhado de Vanessa Gilles parou em uma poça e Jaedyn Shaw aproveitou para marcar.

No intervalo, a equipe de manutenção fez o possível para remover a água do campo, mas houve um atraso no início do segundo tempo, pois a chuva causou problemas no equipamento de comunicação dos árbitros.

À medida que o segundo tempo avançava, a superfície melhorava, mas a qualidade do jogo não, com os EUA continuando a jogar futebol direto.

O Canadá teve um grande pedido de pênalti negado após Jessie Fleming cair sob o desafio de Tierna Davidson.

Drama do Pênalti –
Mas, oito minutos antes do fim do tempo normal, o Canadá empatou graças a um poderoso cabeceio de Jordyn Huitema, que se elevou magnificamente para concluir um cruzamento de Ashley Lawrence.

O jogo foi para a prorrogação e os EUA ficaram à frente com o cabeceio sutil de Rose Lavelle que encontrou Sophia Smith, que finalizou com confiança.

Com praticamente o último chute, o Canadá lançou a bola na área e a tentativa de soco para fora de Naeher acabou sendo um soco na cabeça de Gilles e, após revisão do VAR, foi marcado um pênalti.

Adriana Leon manteve os nervos sob controle suficiente para converter o pênalti e levar o jogo para a disputa de pênaltis.

Mas então tudo se tratou de Naeher, que defendeu três cobranças canadenses e marcou uma ela mesma, antes das celebrações selvagens ao fim de uma longa e úmida noite.

O Brasil se mostrou muito para o México, garantindo sua vaga na final na semifinal anterior.

A oito vezes campeã da Copa América Feminina saiu na frente aos 21 minutos, quando a goleira mexicana Stephany Barrera falhou num cruzamento de Rafaelle e Adriana reagiu prontamente para aproveitar a bola solta.

Oito minutos depois, a tarefa já difícil ficou ainda mais complicada quando a defensora Nicolette Hernandez foi expulsa por negar uma oportunidade clara de gol.

Bia Zaneratto estava avançando para o gol quando Hernandez entrou de carrinho na borda da área e, embora inicialmente não tenha sido marcada falta, uma revisão do VAR levou a um cartão vermelho direto para Hernandez.